Com base nas pesquisas sobre energia “V”(Este artigo descreve a quinta força, que o autor chama de energia "V"), segue uma relação de vinte características preliminares dessa energia. Em cada uma delas incluí comentários de transplantados e curandeiros que explicam e parecem fundamentar essas características.
1. A energia “v” é mais rápida que a velocidade da luz.
A mais de 300.000 quilômetros por segundo, ela se propaga em todas as direções, dentro das pessoas e para fora delas e é responsável pelos efeitos “não-locais” de ocorrências como telepatia, cura a distância e o poder da oração intercessora. Os efeitos da energia “v” são ilimitados.
Podemos senti-la irradiando-se de alguém que nos é caro ainda que essa pessoa esteja a mil quilômetros de distância.
Um transplantado cardíaco descreveu a velocidade sem limites da conexão da energia “v” nas seguintes palavras:
“sei que eu estava totalmente inconsciente, mas eu podia senti-la antes e depois da minha cirurgia. O que eu quero dizer é que, enquanto esperava ali, eu podia sentir a energia da minha mulher que vinha da sala de espera. Tinha a impressão de que a recebia até mesmo quando minha mulher estava em casa e eu ainda estava no hospital”.
2. A energia “v” é não-local ou livre dos limites de espaço e tempo conforme os conhecemos.
Ela está em toda parte ao mesmo tempo, o que significa que entrar em sintonia com essa energia não é tanto uma questão de “transmitir ou receber”, mas de “estabelecer conexão”.
Segundo as evidências das pesquisas pear(*), a energia “v” parece estar à nossa volta como o ar que respiramos.
(*) pear: princeton engineering anomalies research (pesquisa de anomalias da escola de engenharia da universidade de princeton, em nova jersey).
Parece que estamos imersos nela, todos nós. É menos algo que “transmitimos” e “recebemos” do que algo que “somos”.
A disseminação dessa energia foi identificada por um transplantado cardíaco que disse:
“posso sentir a energia de minha doadora. É como se eu fosse ela e ela fosse eu. A energia não parece provir de parte alguma. Ela simplesmente existe. Não a estou recebendo. Parece-me simplesmente que eu sou essa energia”.
3. A energia “v” atravessa, intacta, qualquer substância conhecida e nada se lhe opõe ou a desvia.
Parece não haver obstáculo conhecido à energia “V”.
Ao contrário de outras formas de energia, ela não se propaga no sentido de ir de um lugar para outro.
Visto que está perpetuamente em toda parte, nada constitui um escudo contra sua influência.
Seu poder sutil foi descrito por uma enfermeira especializada em transplantes:
“eu podia sentir a energia do coração ex-plantado através do recipiente metálico. Pude senti-la assim que trouxeram o coração à sala de cirurgia”.
4. A energia “V” é amiúde acompanhada de um campo eletromagnético e das outras três formas de energia conhecidas (gravidade, força nuclear fraca e força nuclear forte), mas difere de todas elas quanto à capacidade, mensurabilidade, condutibilidade, velocidade e recepção.
Talvez a energia “V” seja tão difusa que é encontrada em todas as formas conhecidas de energia ou talvez todas essas formas de energia sejam manifestações diferentes da energia “V”.
Essa mescla de influências energéticas é mencionada no comentário de um cirurgião que faz transplantes:
“sei que a energia de alguns pacientes faz minhas máquinas trabalharem melhor ou com maior regularidade. Seja como for, alguns pacientes parecem estabelecer conexão com as máquinas de maneira mais eficiente que outros e existem aqueles cuja energia parece perturbar as máquinas”.
5. O coração é singularmente composto de energia “V” e a comunica e transmite à sua própria maneira, mas ela também “pega carona” no campo eletromagnético (cem) criado pelo coração.
O cem do coração é cinco mil vezes mais intenso que o campo criado pelo cérebro e, além de sua imensa potência, tem efeitos sutis e não-locais que se propagam dentro dessas formas de energia.
Mecanismos supercondutores de interferência quântica, magneto-cardiogramas e magnetoencefalogramas que medem campos magnéticos fora do corpo, mostram que o coração gera acima de cinqüenta mil fentoteslas (medida de cem), em contraste com menos de dez fentoteslas registrados em medição do cérebro.
Por causa de seu intenso potencial energético, é possível que o coração seja o centro principal da condução da energia “V”.
O papel do coração como uma central dessa energia assim foi descrito pela esposa de um transplantado cardíaco:
“logo que entrei no quarto do hospital depois de ter recebido o coração novo senti-me atraída para ele. Sentia tanta energia emanando de seu coração que parecia um magneto. Fez meu coração bater irregularmente”.
6. A energia “v” ocupa todo o espaço na forma de feixes de energia vibratória que podem se manifestar como partículas ou como ondas.
Estas contêm a informação que se transmite dentro de todas as pessoas e coisas e também para elas.
Freqüentemente julgamos que matéria é uma coisa e energia é outra, mas, como já ficou dito, o fato quântico é que energia e matéria são manifestações da mesma substância energético-informativa.
Matéria, energia e informação podem unir-se para serem transmitidas como energia “V”.
Aquilo que os especialistas em física quântica denominam princípio de dualidade “onda-partícula” foi associado à energia “v” em uma descrição de uma doadora de coração (ela submeteu-se a um “transplante múltiplo”, isto é, recebeu coração e pulmões sadios de um doador. Seu coração, também ainda saudável, foi dado a outro paciente. Desta maneira, unidos ao coração original, os pulmões têm maiores probabilidades de serem bem-sucedidos).
Disse ela:
“acho que houve um certo espaço de tempo lá, em que estive morta. Não havia a sensação de que eu tivesse deixado de existir. Ao contrário, era como se eu nunca tivesse estado mais unida a tudo e a todos. Acho que, por alguns instantes, em vez de me perceber como corpo, percebi-me como energia. É como se o céu não fosse um lugar para onde se vai, mas um processo do qual voltamos a fazer parte e que nos faz lembrar de que sempre estivemos unidos a tudo e a todos. Às vezes, tenho a sensação de que ainda posso sentir meu coração, onde quer que ele esteja. Acho que é porque a energia que era meu coração ainda está em mim e está unida à substância que é meu coração agora em outro corpo”.
7. A energia 'v' é amiúde conduzida eficientemente por elementos mais densos, mas parece sofrer refração de objetos mais sólidos ou de metal.
É absorvida melhor e mais rapidamente por matéria orgânica, como seres humanos, animais e plantas.
Embora a energia “V” seja não-local e esteja permanentemente em toda parte, ainda assim parece, às vezes, reger-se também por algumas das regras que afetam as outras formas de energia.
Parece impregnar mais facilmente tecido vivo e células e irradiar-se mais vigorosamente de coisas vivas.
Esta essência vital da energia “v” foi descrita por um membro do clube do coração higiano mencionado na introdução.
Disse ele:
“quando trouxeram as plantas de plástico para meu quarto, elas não me passaram nenhuma sensação. Não eram permitidas quaisquer plantas de verdade porque meu sistema imunológico poderia reagir negativamente, ou eu poderia ser contaminado por algum agente infeccioso delas ou da terra do vaso ou qualquer coisa. Quando finalmente permitiram a introdução de plantas verdadeiras, comecei a sentir a energia em meu quarto. Sem dúvida, elas me deram uma injeção de energia”.
8. Em seus efeitos, a energia “v” é não apenas não-local (onipresente), mas também de entropia negativa (não se desintegra e desaparece), formativa (criadora e não-destrutiva) e organizadora (integrativa e não-dissidente).
Seus efeitos são precisamente o oposto daqueles da segunda lei da termodinâmica e da entropia que ela prognostica - que tudo se desintegra gradualmente.
A energia “v” não parece diminuir com a passagem do tempo.
Enquanto todas as outras formas conhecidas de energia seguem a maioria das leis físicas de newton, a energia “v” aparenta ser uma energia criadora e conectiva.
Em vez de desgastar as coisas, parece dar-lhes coesão.
Aparenta ser uma das mais intensas, integrativas e conectivas no universo.
Um de meus transplantados cardíacos descreveu nos seguintes termos o impacto positivo e construtivo dessa energia:
“meu coração novo não somente salvou minha vida; criou uma vida inteiramente nova dentro de mim. Sinto-me recomposto, um novo ser, mais forte e mais cheio de energia.”
9. As variações da energia “V” antecedem mudanças biofísicas somáticas e observáveis.
Quando dizemos que estamos “tendo uma sensação” de que algo está para acontecer, é possível que estejamos sintonizando a energia “v” e sua mensagem cifrada.
Uma enfermeira especializada em transplantes assim relatou sua sensação de iminência propiciada pela energia “V”:
“numa cirurgia, sei quando tudo vai dar certo e quando vai haver problemas. Mesmo enquanto os cirurgiões trabalham e tudo parece estar indo bem, há um instante imediatamente antes da ocorrência em que, como se fosse o prenúncio de uma tempestade, posso sentir uma variação na energia”.
10. A energia “v” está relacionada à ocorrência do fenômeno quântico, o que significa que ela atua segundo os princípios de não-localidade, relatividade e independência com relação aos princípios newtonianos de tempo e espaço lineares.
Quando estamos sintonizados na energia “v” podemos experimentar uma sensação de liberdade das limitações de tempo e espaço.
Nossos corpos podem parecer “matéria”, mas são principalmente espaço.
Visto que nossas moléculas vibram dentro de um enorme espaço que as rodeia, e como esse espaço pode estar ocupado inteiramente pela energia “v”, e como cada uma de nossas 75 trilhões de células é também principalmente energia, podemos experimentar a sensação de estarmos libertos de nossos corpos e das limitações do mundo exterior, quando entramos em sintonia com nossa energia sutil.
Um transplantado cardíaco relatou-me essa experiência pessoal da natureza da energia “V”:
“meu novo coração alterou toda minha percepção de tempo. Talvez seja porque eu temia que meu tempo estivesse se esgotando, mas agora isso já não me preocupa tanto. Vivo muito mais no presente do que no futuro.”
11. Embora a energia “v” caracteristicamente não se revele ao mundo da visão e do tato, ela às vezes manifesta-se de várias maneiras perceptíveis, tais como espirais, uma nuvem em volta do corpo (aura), luminescência, formas etéreas, etc.
Dúvidas da ciência sobre a existência da energia “V” podem derivar, em parte, das diversas descrições incomuns que se fazem dela.
Visão de anjos, luminescências estranhas, luzes, halos e auras podem realmente ser indício de uma manifestação da energia “V”, mas essas descrições podem parecer tão bizarras que intimidam aqueles que se esforçam para aceitar a hipótese de uma força vital.
Exemplo de um desses casos foi narrado pela mãe de uma pessoa que doou o coração:
“quando disseram que meu filho estava morto e só uma máquina o mantinha vivo, eu ainda conseguia ver a energia dele. Era como uma nuvem suave que o envolvia, principalmente no tórax. Emanava dele como uma névoa. Quando o vi novamente, depois que lhe retiraram o coração, não consegui mais ver a energia. O corpo estava ali, mas meu filho não estava. Acho que a essência dele seja qual for o nome que quisermos dar foi-se com o coração e está agora no peito de outra pessoa”.
12. Embora seja plausível que a característica não-local da energia “V” significa que ela é onipresente, parece haver, às vezes, vestígios de sua presença a indicar que ela aparenta fluir para lá e para cá, de uma pessoa ou coisa para outra.
Um dos aspectos mais poderosos da energia “V” é sua capacidade de conectar sistemas.
Às vezes, principalmente quando duas pessoas estão unidas por laços de afeição, sua energia “v” pode até tornar-se visível, especialmente àquelas pessoas que estão amando.
Esta conexão fluente da energia “v” foi descrita pela enfermeira que cuidava de mim na u.t.i., betsy, após meu transplante de medula.
Ela disse:
“eu podia, ver uma conexão entre você e sua mulher. Assemelhava-se a uma teia branca e luminosa e eu conseguia vê-la até mesmo quando você dormia. E quando sua mulher estava perto, você se aquietava e seus órgãos vitais se equilibravam”.
13. Existe um princípio relacionado a não-localidade denominado teorema de bell.
Trata-se de uma lei da física quântica que diz que, uma vez conectados, objetos se influenciam para sempre, não importa onde ou quando.
Semelhantemente a esse teorema, a energia “V” parece ser “viscosa” no sentido de que um fluxo invisível de energia sempre conectará dois objetos que já tenham sido conectados de alguma forma no passado.
Essa “viscosidade” ou natureza de conexão permanente da energia “V” é uma das características mais salientes nos relatos de receptores de transplantes de coração.
Disse um transplantado de vinte e seis anos:
“estarei ligado ao meu doador para sempre. Não se passa um dia sem que eu o sinta. É como as pessoas que conheci e realmente estimei. Não importa onde estejam, basta eu pensar nelas e posso senti-las em meu coração como se estivessem comigo”.
14. De todas as formas de energia, esta é a mais conhecida e é aquela sobre a qual mais se escreveu.
É mencionada em documentos antigos de ocultismo e espirituais como a força intrínseca e vital de toda a criação.
Enquanto a ciência moderna realça a importância de estudos comparados, existe também validade na consistência e durabilidade autêntica de relatos de culturas antigas relativamente à existência de uma força vital sutil.
Um de meus mentores havaianos, um kahuna (curandeiro) disse:
“todos os curandeiros conhecem a força a que você se refere. Nossos ancestrais e os ancestrais deles a conheciam e a ensinavam. Chamavam-na de mana, que vem do na'au, as entranhas, e do pu'uwai, o coração. É tão real quanto o oceano, tão poderosa quanto o vento e infinita como o céu noturno”.
15. Duas das mais antigas e consagradas formas de medicina, a chinesa e a japonesa, são baseadas na energia sutil, denominada “qui” ou “chi” na china e “ki” no japão.
Dois dos mais testados e confiáveis métodos de curar, a medicina chinesa e a japonesa, sempre fundamentaram sua abordagem na existência de uma força vital.
Um médico de família realçou a importância de não desconsiderar o enfoque energético desses dois sistemas.
“a medicina moderna está lutando com o fato de que a forma de energia que os chineses conhecem há séculos poderá de fato existir. Nosso sistema mecanicista de negação está apresentando vazamento. Todo médico e toda enfermeira já sentiu alguma versão dessa energia; utilizamos técnicas que parecem empregar alguma forma dela e todos os pacientes com os quais conversei parecem conhecer um pouquinho sobre ela. Quem já ficou doente alguma vez sabe o que acontece quando ela é bloqueada ou é interrompida.”
16. Tão difusa é a energia 'v' que povos nativos e sistemas antigos de religiões deram-lhe mais de cem nomes diferentes e nela baseiam seus métodos de cura.
Na índia e no tibete ela é denominada “prana”.
Os polinésios chamam-na “mana”.
Os sufistas a conheciam pelo nome de “baraka”.
Os judeus de tradição cabalística a chamam “yesod”.
Os iroqueses, “orendam”;
os pigmeus ituraca, “megbe”;
e os cristãos chamam-na “espírito santo”.
Não apenas a medicina chinesa e japonesa, mas quase todas as outras formas, com exceção da moderna biomedicina, reconhecem e deram nome à energia sutil, que, segundo elas, é decisiva para a saúde e a cura.
Outro kahuna havaiano descreveu a universalidade da energia “V”:
“não somente nossos ancestrais, mas todos os ancestrais em toda parte conheciam bem os poderes de mana e lhe deram nome. Por que tantas pessoas sábias em tantos lugares dariam um nome a algo que não existe?”
17. Muitos psicólogos modernos lidaram com a energia 'v' e lhe deram nome.
Alguns a chamaram de “quinta força” e energia “X”.
O psicólogo wilhelm reich denominou-a “orgônio”.
Sigmund freud chamou-a “libido” e franz anton mesmer (como o biólogo luigi galvani) chamou-a de “magnetismo animal”.
Karl von reichenbach deu-lhe o nome de “odic forcem”.
Na rússia, os psicólogos costumavam denominá-la “bioplasma”.
Do contato com o desenvolvimento emocional e o sofrimento, quase todas as formas de psicoterapia elaboraram sua própria versão da energia “v” que atua como uma força vital motivadora.
Assim se expressou uma hipnoterapeuta para descrever sua versão da energia “V”:
“chamo-a simplesmente de energia “H”. Há muitas explicações para o hipnotismo. Muitos dizem que é uma forma de dissociação da consciência, ou, como está sendo denominado mais recentemente, neodissociação; dizem também que é uma espécie de disjunção da consciência em que outros aspectos dela continuam a funcionar. Na minha opinião, implica em um contato com outra forma de energia da qual todos partilhamos”.
18. O coração pode transmitir energia “V” juntamente com a eletricidade presente em sua atividade.
Enquanto a amplitude normal de freqüência de atividade elétrica no cérebro situa-se entre 0 e 100 ciclos por segundo (cps), a maior parte dessa atividade oscila entre 0 e 30 cps.
A freqüência normal do coração é 250 cps.
Visto que a energia “V” pode propagar-se sincronicamente com outras formas de energia, o coração talvez seja o mais poderoso transmissor e receptor dessa energia.
A maioria de nossas mensurações do funcionamento do coração é de natureza elétrica.
Já que a energia “V” poderá ser um componente ainda não-mensurável dessa energia cardioelétrica, o coração mais uma vez surge como candidato a ser o principal mecanismo de energia “V” no corpo.
Uma enfermeira cuja função é fazer eletrocardiogramas relatou sua sensação desta energia “V” entre os impulsos elétricos que estava registrando.
Disse ela:
“às vezes, faço um ecg de um paciente e percebo vibrações completamente diferentes das de outro paciente, embora os gráficos dos dois sejam exatamente iguais. Jamais vou dizer isto ao cardiologista, mas creio que dentro do ecg ocorre outro rastreamento que os nossos olhos não vêem”.
19. Um dos mais antigos mananciais de ensinamentos de cura, a literatura da yoga, alude a centros de energia “v” como “chakras”, palavra sânscrita que significa roda e que descreve vórtices de energia.
Há mais fisioterapeutas e outros profissionais da área de saúde, que lidam principalmente com reabilitação, falando de “níveis de energia bloqueados” e “rupturas da energia sutil”.
Uma fisioterapeuta que utiliza a yoga em sua clínica descreveu sua concepção da energia “V”:
“para mim não há surpresas nesse assunto de energia “V”. Creio que o mundo inteiro está sofrendo de algum tipo de disfunção de energia sutil. O quarto chakra é o chakra do coração e é essencial para nos conectarmos energeticamente com os outros chakras, com a terra, com tudo e com todos”.
20. Embora muitas pessoas da comunidade da biociência não reconheçam a energia 'v', outros tantos relatam sua influência e procuram incluir o poder dela em seus métodos de cura.
A dra. Shafica karagulla, neurologista e psiquiatra, constitui um exemplo de profissional médica respeitada que estudou a energia “V”.
Ela alude à “percepção sensorial superior” (*) como algo sensível à energia “V”.
(*) no original, hsp, higher sense perception (n.t.)
A dra. Karagulla entrevistou dezenas de médicos que informaram ser sensíveis a essa energia e conclui:
“quando muitos indivíduos dignos de confiança relatam independentemente o mesmo tipo de fenômeno, é hora de a ciência tomar conhecimento do fato”.
Rendendo-se ao encanto, o mago francês eliphas levi descreveu a energia “V” ou energia sutil da vida como a “imaginação da natureza [...]”.
O grande arcano da magia, referia-se à natureza misteriosa, encantada e difusa, embora evasiva, da energia “V”.
Emily dickinson escreveu:
“a vida é um encanto tão delicado que tudo concorre para rompê-lo.”
Realmente, o atarefado cérebro não cessa de romper o encanto imaginado pelo coração e as memórias que ele transmite.
A sutil energia “V”, contudo, está sempre dentro de nós e podemos nos tornar mais conscientes de sua presença não através de maiores esforços, mas moderando a marcha e nos aquietando, voltando-nos para o mistério de nossa natureza da maneira que um girassol volta-se para o sol, conforme sugestão de marsilio ficino, filósofo do século 15.
A enfermeira julie motz, que pratica a cura pela energia, já participou de muitas cirurgias de transplante no columbia presbyterian medical center.
Assim escreve ela sobre suas experiências com as influências da energia “V”:
“a idéia de que a informação é uma forma de energia, e de que o coração utiliza energia para comunicar-se com o resto do corpo e dele receber comunicação, bem como para transmitir e receber comunicação do exterior do corpo, condiz com experiências que tive durante cirurgias de transplantes cardíacos”.
Ela teoriza que cada forma de energia tem seu próprio equivalente emocional singular, insinuando que a gravidade pode nos fazer sentir pesados quando estamos zangados e mais leves quando a ira desaparece; a energia eletromagnética pode nos fazer sentir eletrizados com o medo; a força nuclear forte difunde a dor em nosso corpo; e a força nuclear fraca pode ser experimentada como sensações de afeto.
A cardiologia da energia e a cardioenergética proporcionam um ponto de partida, para que cientistas como aqueles que mencionamos acima, se encontrem com curandeiros, kahunas, xamãs, transplantados cardíacos, e todos aqueles que buscam recuperar o encanto através da energia de seu coração e dos ensinamentos de suas memórias celulares.
Enquanto existir a divisão entre a biociência e as medicinas baseadas na energia, o cérebro continuará a romper o encanto que o coração proporciona.
Há vinte anos este centro altamente científico vem investigando conexões de energia sutil (energia “V”) entre pessoas e máquinas e entre pessoas e lugares remotos.
Essas conexões parecem ser mais profundas quando os “perceptivos” (participantes realmente capazes de efetuar essas conexões com a energia “V”) mostram muitas das mesmas características dos “cardiossensíveis” que fizeram transplante cardíaco.
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Trecho do livro “Memória das Células: A Sabedoria e o Poder da Energia do Coração”
de Paul Pearsall, PH.D