Suddha Dharma Mandalam seus Princípios e Finalidades

A Suddha Dharma Mandalam é diferente de outras escolas cuja Filosofia Espiritual tenha sido originada na Índia e outros países. Ela é exclusivamente esotérica e seu único propósito é espiritualizar nossa vida, mediante o contato progressivo com a Divindade1 conseguido com a prática da Yoga2.

Desfrutar de uma existência material mais pura e feliz, será pois uma conseqüência natural de tal prática, uma vez que o espiritual e o material da existência são inseparáveis.

O sistema de Yoga que se ensina nesta Escola era desconhecido antes de 1915 e agora tem sido felizmente revelado da mesma forma com o nome SUDDHA DHARMA MANDALAM. As lições preparatórias que se ensinam, nos tornam aptos para recebermos lições mais avançadas e alcançarmos realizações mais profundas e elevadas. Sem as lições preparatórias um processo de purificação, elas eliminam naturalmente as impurezas que existem em nosso sistema orgânico. As lições começam por nos fazer aprender a adquirir o hábito de entregarmo-nos por inteiro à proteção Divina.

As lições que são dadas aos membros preliminares, são uma indicação de que no futuro lhes serão entregues outras, quando chegar o momento. Depois se outorga as iniciações (Dikshas) conferidas pela hierarquia3. A obtenção das iniciações é de suma importância, pois elas marcam uma etapa estimulando um grande processo.

Para obter as indicações se exigem certos requisitos. Aqueles discípulos que progridem na prática das lições preparatórias, lhes é fácil obter iniciações: isto dependerá inteiramente da crescente capacidade de compreensão das verdades da SUDDHA DHARMA MANDALAM e que os Mestres assim o reconheçam: em outras palavras, a rapidez do nosso progresso depende muito mais de nós mesmos; e uma condição vital, para conseguir esse resultado positivo, é a nossa rendição ou entrega total à Divindade.

Os conhecimentos errôneos constituem um elemento de maior perversão no espiritual que no material. Enquanto que nesse último, os reajustes são fáceis e os erros podem ser corrigidos e atenuadas suas conseqüências, no plano espiritual, a influência sutil do erro é tão poderosa que resulta em ser muito difícil expulsá-la.

No ano de 1915, foi permitido pelos Hierarcas da Ordem revelarem publicamente a existência da hierarquia conhecida como SUDDHA DHARMA MANDALAM; tal revelação foi feita pelo Dr. Sri Subrahmanya Iyer membro iniciado no Mandalam e além disso foram dados a conhecer os princípios e práticas da Filosofia da SUDDHA DHARMA, contidas na abundante literatura sâncrita preservada pela hierarquia em seus arquivos existentes nos Himalaias. A publicação das obras se fez na SUDDHA DHARMA MANDALAM por Sri Subrahmanya Iyer e pelo Pandit Srinivasa Chariar como editor.

Foi assim como os protetores da humanidade, sempre atentos às suas necessidades, deram a conhecer a Filosofia da SUDDHA DHARMA. A idéia da unidade, acerca da qual, muito pouco se ouviu falar anteriormente, está se expandindo agora no pensamento dos povos. Com o tempo, a unificação da humanidade será uma realidade.

A SUDDHA DHARMA tem como objetivo principal os seguintes postulados, que deve-se saber para dissipar a falsa crença tão difundida de que o espiritual e o material se opõem e que por isto, estão separados.

Estes postulados são:

Existe um só Princípio Raiz Fundamental do qual se formou o Cosmos com todo seu conteúdo: Brahma.
Este Princípio Raiz se encontra presente no espírito que reside no fundo do coração etérico de todo ser, sem exceção alguma: Atman.
Existe outra parte complementar constituída pelos corpos densos e sutis dos seres humanos, os quais se formam com os materiais dos vinte e quatro elementos primordiais da natureza (tatwas); os quais organizados também formam os diversos planos do ser, de tal maneira que como ocorre na natureza, têm eles também sua contraparte nos corpos dos indivíduos. Sendo assim, todos os corpos estão formados pelos mesmos elementos e só se diferenciam em seu funcionamento: Prakhiti.
O funcionamento dos diversos veículos do corpo é promovido pelo Princípio Vital; este reside no corpo e jamais se separa dele nem por um instante sequer. Chegar a conhecer seu funcionamento, está ao alcance de todos e não se pode impedir a ninguém que adquira este conhecimento; mas, cada qual logra conhecer somente o que esta dentro de suas pessoais possibilidades, proporcionalmente à sua falta de egoísmo e impessoalidade: Shakti.
Todos nós, sem exceção alguma, temos a obrigação de adorar a Divindade que reside no coração de cada ser, a qual se manifesta sob inumeráveis aspectos; destes, o manifestado (Saguna), imanente (Nirguna) e transcendente (Suddha) constituem os princípios; e ao adorá-los não devemos perder de vista o fundamental Princípio Raiz. Todo conhecimento acerca da existência espiritual e material tem por base a análise e a síntese (Sankhya e yoga) do Princípio Raiz que compenetra a toda a criação e também a transcende.
Os ideais superiores e igualmente os inferiores tendem ao bem-estar comum na atividade diária dos seres humanos. Deveriam pois, serem aceitos por todos, visto neles não existirem fronteiras de nenhuma classe que dividam os seres humanos entre si, nem que se separem da natureza.

O ideal espiritual é chegar à igualdade de direitos na sociedade mundial com suas gradações necessárias cuja base não deve ser o berço, nem os bens, nem o poder, etc., senão o conhecimento sintético - Sana Gnana que é SUDDHA DHARMA e que assegurará o bem-estar da humanidade individual e coletivamente.

A Ciência Sintética do Absoluto ou Yoga Brahma Vidya, que é outro nome da SUDDHA DHARMA, nos indica o caminho. Uma exposição autorizada desta Ciência Sintética do Absoluto, se encontra no Gita, publicado pelo Mandalam. Este Livro nos explica:

a) Como funciona a Divindade no ser interno e também nas condições e estados do ser externo.

b) Como se manifesta a Divindade nos Avataras – encarnações Divinas e com que fim o fazem.

c) Como funciona visível e invisivelmente a hierarquia organizada por ele através das inteligências emanadas da Divindade Suprema.

Estes três pontos representam a essência do estudo relacionado com a Divindade, que deve o Sadhaka4 aprender. Tudo isto esta contido nos 2º, 3º e 4º capítulos do Srimad Bhagavad Gita.

Aos membros do Mandalam se aconselha dedicarem-se às práticas de Yoga seguindo-as ordenadamente. Durante o Kali Yuga5, é possível realizar as verdades deste Dharma com um constante esforço. Aqueles que ingressam no SUDDHA DHARMA MANDALAM e praticam devidamente as lições preparatórias, logram certas experiências que se assemelham às dos iniciados. Em outras palavras, as lições preparatórias são uma espécie de iniciação e portanto se insiste que os membros se dediquem a praticá-las sem interrupção.

Muitos de nós sabemos que o requisito principal da Yoga, sendo além disso fundamental, é a entrega de si mesmo à Divindade. Após isso devem reconhecer que Causa e Efeito, são princípios que dirigem o funcionamento deste mundo em todos os níveis e condições de existência, sejam quais forem eles, são leis imanentes da Divindade. O Yogue que tenha reconhecido, ainda mesmo que seja só intelectualmente, que a Divindade se encontra no Akasha de nosso coração, e também nos demais, se entrega compreendendo que Ela é a causa de tudo o que ocorre em nossas existências e que ao mesmo tempo, nos proporciona os resultados.

Para o iniciado, a consciência do EU é ao mesmo tempo Divina e não Divina.

A consciência do “EU” em seu estado de não divina se purifica por meio da entrega constante à Divindade; em seu estado de Divina, a consciência reconhece o funcionamento da Causa e Efeito sem ser afetado em modo algum pelos “prazeres e pesares” da vida em nenhuma de suas fases. O Yogue reconhece que os veículos físicos e mental formam o “templo” no qual se manifesta a Divindade no “Sancto-Santorum” do mesmo, ou seja no coração etérico. Portanto, reconhece que a Divindade é a causa de tudo e este conhecimento pede a Divindade a graça de assinalar-lhe o caminho para sobrepujar as dificuldades da existência, cumprindo-se suas súplicas, pela Graça Divina que lhe outorga os meios e a necessária inteligência para seguí-lo.

Do grupo de quatro corpos onde está encerrado o espírito, na parte exterior está o corpo Denso com os órgãos sensórios, depois vem a mente emocional, em seguida o intelecto Superior, o Búdico e finalmente o corpo Espiritual.

No dito corpo espiritual está presente o Espírito Divino, enquanto que o fragmento que é sua alma, funciona nos três veículos inferiores: a estes três veículos esta ligada nossa consciência individual como “EU”, influenciada pelas dualidades da vida, tais como: alto e baixo, prazer e dor, calor e frio, etc.

Nossa consciência se relaciona com estas dualidades devido à união com os veículos, onde os corpos, quando não purificados constituem a maior dificuldade para os seres humanos que desejam obter um verdadeiro progresso espiritual, além disso estando nossa consciência mais unida ao físico que ao espírito, as forças duais atuam em nosso ser com supremacia materialista.

O veículo físico tem seu próprio modo de crescer e desenvolver-se. Nós devemos tratar, e conservá-lo em boas condições de funcionamento cumprindo com inteligência e cuidado as leis biológicas que o regem.

Mais ainda assim, o corpo físico nos criará dificuldades porque está dentro do plano de criação e cedo ou tarde, nosso corpo físico se destruirá. Não obstante poderemos prolongar sua existência e o devemos fazer como um ato de Dharma. A Yoga ajuda a conservar sãos os órgãos do corpo para evitar dentro do possível as dores físicas.

Cabe perguntar-se porque existe tanto sofrimento, tanta dor?

Pois bem, a yoga nos tem ensinado que o veículo físico é para a ação e que o seu mau uso, tanto em nossa vida presente como no passado é causa de sofrimento. A isto se denomina efeitos Kármicos. Estes efeitos Kármicos no veículo físico se intensificam e também com eles os sofrimentos. Sendo tudo isto unicamente com o propósito de atrair nossa atenção dirigindo-a para o Divino em busca de sua proteção, porque somente Ele pode oferecer sua ajuda, sua graça e felicidade.

A revelação da ciência do Atyatma Tatva6 faz a SUDDHA DHARMA MANDALAM em perfeita ordem, atendendo as necessidades do momento, e se espera que estes conhecimentos sejam acolhidos com todo interesse e fervor.

O conhecimento acerca da existência da Hierarquia, que sempre está em plena atividade, quase se tem olvidado neste pais7 (Índia) apesar de que o Gita o afirma. Isto ocorre devido às erradas e intermináveis disputas que seguem imperando na Índia, em forma ativa, há mais de mil anos, as quais têm estado influenciando o pensamento humano. O resultado dela, foi a perda da liberdade, sem embargo, se julgarmos isso com amplitude de critério, veremos que a perda da liberdade tem por objetivo pôr-nos em contato com o mundo exterior, rompendo assim, o isolamento que muitos fanáticos desejam. Foi este o plano da hierarquia com o fim de despertar-nos a nós os hindus, e tirar-nos do estado moribundo em que nos encontrávamos com o fim de apresentar à nossa vista e consciência por bocas estrangeiras, a grandeza de nossos próprios ideais espirituais e recordarmos ao mesmo tempo a existência da Hierarquia Divina.

A relação feita pela SUDDHA DHARMA MANDALAM acerca da Hierarquia Espiritual, esta baseada nos ensinos do Gita. Se tem feito uma explicação completa da hierarquia dirigida por Bhaghavan Sri Narayana; e igualmente se tem intensificado o ensino da existência desta hierarquia porque segundo o Bhagavad Sankalpa8 deverá produzir-se uma troca fundamental na observância do Dharma e se passará do Varnashrama Dharma ao SUDDHA DHARMA9, além disso, isto não se limitará à Índia unicamente mais abrangerá o mundo inteiro.

A SUDDHA DHARMA MANDALAM revelou sua existência para um determinado fim. Pode se dizer que seu propósito é o de restabelecer o culto a BRAHMA10 que se tem perdido neste país e ensinar a verdadeira natureza do Sanátana Dharma11; pois este tem chegado ao desprestígio e desconsideração, por culpa do fanatismo das Varnashramas12.

O conhecimento13 enunciado com este propósito é YOGA BRAHMA VIDYA e o Dharma com que se tem iniciado o Sanátana Dharma é o SUDDHA DHARMA, tudo isto se poderá aprender do Srimad Bhagavad Gita publicado pela SUDDHA DHARMA MANDALAM o qual contém a verdadeira base religiosa da Índia.

No que se diz respeito à vida e permanência neste mundo, duas são geralmente as causas consideradas e uma só destas duas, é a norma usual.

Estas duas são:

A vida estimulada só pelo egoísmo e
A vida que se tem submetido conscientemente à vontade Divina.
Obviamente a primeira á que impera no mundo. A dificuldade se apresenta àquele que se tenha entregue à segunda causa, não no que se refere á possibilidade de levar uma existência tranqüila que certamente se logra, mas pelas contingências que perturbam a mente. Sem dúvida que esta é uma dificuldade fundamental muito profundamente arraigada, pois até os maiores conhecedores e sábios tiveram que lutar para desprender-se dela. Esta dificuldade se chama “Swartha Dosha”, ou seja, a heresia da possessão separatista. Esta qualidade se desperta desde o momento do nascimento e portanto, é congênita; sendo ela só conseqüência da ignorância espiritual.

Quando o indivíduo consegue libertar-se do egoísmo, então renuncia a existência egocêntrica e se inicia na verdadeira vida Divina.

Dois são os meios que se nos recomendam para aliviar-nos deste peso, desfazendo-nos dele: SANNYASA E TYAGA.

Sannyasa significa completo desapego mental por todos os objetos e possessões da vida para oferecê-los à Divindade.

Tyaga significa entrega total de si mesmo à Divindade no mais íntimo do coração. A estas atividades se denominam meios de purificação fundamental. Mas que não se creia que Sannyasa indica aquele que carece absolutamente de tudo, que nada possui e que leva consigo a taça do mendigo do manto alaranjado.

O resultado desse desapego e entrega, gera no indivíduo a capacidade denominada “Buddhi Yoga”14, outorgada pela Divindade a seus devotos, a qual lhes permite enfrentar todos os problemas da vida e solucioná-los corretamente. O ego deixa então de funcionar para si unicamente, deixando que a Divindade funcione livremente através de si mesmo.

Desde esse momento o ego viverá dedicado sempre a Sannyasa e Tyaga. Considera-se isto como tendo alcançado o estado de Suddha Yoga15.

A Divindade é uma só, por muitos que sejam os nomes que se lhe dê. Todos os nomes que recebe, só indicam aspectos de seu poder supremo o qual atua de acordo com o tempo e as circunstâncias dos seres humanos. Portanto, não importa absolutamente nada que o estudante adore as Grandes manifestações Divinas como Ramana, Cristo, Buddha, Narayana, ou como qualquer outro nome; unicamente a natureza Divina que está atrás das formas é a que devemos conferir a adoração que esta merece. Ao contrário das outras religiões a SUDDHA DHARMA em sua filosofia espiritualista, não pede aos seres humanos que considerem o mundo como falso nem que paralisem os sentidos, que anulem a mente ou que façam todas essas coisas para evadir por completo a fase mundana da existência, tratando assim de alcançar o êxito espiritual. Tudo ao contrário, a SUDDHA DHARMA quer que os seres humanos vivam a existência material, com plena e total compreensão, chegando deste modo às experiências espirituais, as quais terminam na Yoga. Daí que a doutrina da SUDDHA DHARMA considera importante para pleno desenvolvimento, tanto no aspecto espiritual, como no mundano da vida, sem preferir o espiritual às expensas do material ou vice-versa, pois quando se dá isso, ocorre um desequilíbrio que conduz ao afastamento.

Os princípios fundamentais da SUDDHA DHARMA em nossas relações com os demais seres, são os seguintes:

AHINSA – Não causar dano.

O afã prepotente de sobrepor-se aos demais seres tem convertido a violência em uma atitude primordial. A SUDDHA DHARMA se propõe a ensinar-nos como é possível ser inofensivo.

SATYAVACHANA – Veracidade.

Esta é a segunda qualidade. A falsidade é servidora de “Moha”, aquela fascinação apaixonada, que tende a confundir uma coisa com outra e que nos leva a erros.“Moha” é o maior obstáculo para os seres humanos e persiste na falsidade. Só se pode dominar mediante a veracidade, a qual não é o mesmo que a “verdade”.

LOKA-KAINKARIA – Vida Impessoal.

Dentro de nossas possibilidades é o terceiro grande postulado; não se exige chegarmos a extremos para prestar ajuda, arriscando nossa segurança ou capacidade.

DIANA – Meditação.

É o quarto grande princípio da SUDDHA DHARMA com referência ao indivíduo mesmo.

O melhor meio para o ser humano progredir dentro do processo evolutivo mundial, é mediante a meditação e reflexão. Todos os Grandes seres da SUDDHA DHARMA MANDALAM têm logrado ocupar situações muito elevadas dentro da hierarquia unicamente pela Meditação. Até os Grandes Trimurtis alcançaram seus elevados estados mediante as Dhyanas ou Meditações.

Os quatro grandes princípios já descritos constituem a base vital e fundamental do SUDDHA (SANÁTANA) DHARMA.

Os grandes tesouros espirituais e materiais da SUDDHA DHARMA, estão ao alcance daqueles que concedem o máximo de valor a estes princípios. Ninguém deve chamar-se Yogue se não põe em prática estes quatro princípios na vida diária. Finalmente o indivíduo chega a compreender que a senda da SUDDHA DHARMA é capaz de harmonizar a vida interior com a exterior, o manifestado com o imanifestado, o material ou mundano com o espiritual. Tudo aquilo que denominamos “problemas”, sejam estes econômicos, políticos, sociais ou religiosos, se produzem porque se tem uma idéia errada dos problemas da existência. De modo que quando se estuda a vida em si mesma como a SUDDHA DHARMA ensina de maneira magistral cada qual obtém a solução de seus respectivos problemas. Encontrada a solução dos problemas individuais se chega a solução dos problemas em geral. Em uma sociedade composta de pessoas dotadas do progresso interior existem menos conflitos perturbadores de agravo à vida. Em uma sociedade com base exclusivamente material, a separatividade egoísta origina a desarmonia, a qual vence por meio da sabedoria espiritual (GNANA). As pessoas sem dúvida alguma podem formar uma feliz sociedade mediante o conhecimento da SUDDHA DHARMA, que é a mais eficaz ajuda.

Quando um indivíduo desperta do sonho em que se encontra normalmente e procura descobrir o segredo integral da existência, com empenho e sinceridade, consegue pôr-se em contato com os Grandes Seres, os quais são acessíveis a tais aspirantes com o fim de ajudarem-nos a progredir. Este empenho não é difícil, somente necessitamos abrir nosso coração à Divindade valendo-nos da entonação do Japa e Mantra que nos têm revelado; em seguida se diz uma oração para nosso próprio bem estar e do mundo. Depois meditamos em silêncio, com a mente bem desperta dominando-a progressivamente de maneira que sua atenção chegue a ser enfocada com fervorosa esperança, dia após dia, naquele aspecto da Divindade que se tenha escolhido. A entrega total de todo o ser sem reserva mental de nenhuma espécie à Divindade, jamais deve olvidar-se, pois consiste uma condição de máxima importância.

Aquele que se rende mentalmente à Divindade, com todos os seus pensamentos, palavras e atos, lhes será possível experimentar positivamente o contato de sua graça. A Divindade não nos é para outorgar-nos suas bênçãos, basta que reconheçamos que ela reside em nosso próprio ser e abrir-lhe o nosso coração com profunda devoção.

O ato de pensar (CHINTA) se relaciona com os objetos enquanto que a meditação (DHYANA) se executa exclusivamente em conexão com o Divino e Supra-Divino. Assim como o pensamento se enlaça com a multiplicidade, a meditação está relacionada com a Unidade. E o ato de tomar contato com a Suprema Unidade, consiste a Yoga, que é a união com a felicidade infinita.

OM TAT SAT

T. V. Anantram

Notas

  1. Brahma - Samípia.
  2. Yoga Sadhana.
  3. Através de seus representantes.
  4. O Discípulo.
  5. Época Atual.
  6. O Conhecimento dos Corpos Sutis.
  7. Índia.
  8. A Vontade do Senhor.
  9. Das Leis Transitórias às Leis Eternas.
  10. Brahmapasana.
  11. A Eterna Luz.
  12. Costumes Sociais.
  13. Vidya.
  14. União com Sabedoria.
  15. União Transcendental.

 

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